Pensamos demasiadamente no nada às vezes.
Acreditamos que não há muitas opções de escolhas.
Sentimos a insuficiência de nós mesmos; somos escorregadios e intransigentes.
Refletimos o reflexo de nosso olhar miraculoso, e saudamos nossa falta de apetite vital…
Conversamos secretamente com nossa desregulação emocional e a alimentamos com nossa suposta adrenalina que inibe nós mesmos de nossos deveres e nossas responsabilidades. E não só uma responsabilidade como sentença meramente declarativa e lida sem efeito, mas uma responsabilidade carregada de sentido e de capacidade de se concretizar.
Se somos avessos à perfeição é porque buscamos o desgaste da responsabilidade como uma transgressão. E, dessa forma, encolhemo-nos em nós mesmos e refletimos tal desmedida. Somos, então, agora uma imagem recalcada de nossa indisciplina e de nossa teimosia.
Se pudéssemos repensar o conceito do que não se pensa em olhar digital, poderíamos cativar nosso instinto rebelde.
Seríamos a criatividade da reflexão; de nós por inteiro.