“Suporto o trem intenso do prazer, fortalecida na necessidade de existir faço do meu corpo a linha férrea da dor de não poder sentir, sou uma estação onde muitos passam apressados com destino certo e meu destino é a incerteza da insegurança da clandestinidade da oferta e do consumismo do vigor passageiro que ainda existe em mim”
O Favorecimento sexual consciente em troca de dinheiro é recorrente no mundo inteiro.
Com maiores consequências nos países subdesenvolvidos onde turismo sexual se dá principalmente por imigrantes clandestinos.
A história tem como base suas primeiras citações de prostituição na Grécia Antiga ofertando prazer carnal através da exploração sexual.
Pode se explicar tal necessidade da exploração sexual masculina (a primeira prostituição) na antiguidade que se dava por homens e não por mulheres, a prática do sexo oral era um ato degradante como um tabu, originam-se os bordeis onde os pederastas usavam a compra do prazer oral.
Assim uma das práticas mais antigas da humanidade evolui em diversas linhas se coligando a atos criminosos tornando-se mais que exploração sexual, pedofilia, tráfico humano e até escravidão. A prostituição não tem classe social ela está em todos os âmbitos.
No século XXI a evolução tecnológica também revoluciona a prostituição, dos anúncios de jornais, das esquinas famosas invadindo as redes sociais.
Em 2011 uma pesquisa feita revela que o Facebook se tornou um cartão de visita de muitos profissionais do sexo para se marcar encontros e fazer propaganda dos serviços oferecidos.
Sites especializados são criados e a prostituta virtual é inserida na indústria, pelas redes sociais onde o navegando entre em contato com milhares de ofertas em que pode escolher o melhor preço. Sem deixar dar like e recomendando sempre o produto a outros mantendo o anonimato.
A Pandemia trouxe mais inovações aplicativos chineses e aliciadoras brasileiras que percorrem os grupos femininos atrás de mulheres para se apresentarem a estrangeiros nas web como em um trabalho formal. O aplicativo calcula o tempo de login e os clientes pagam em dólar, as presenteiam com moedas por sua performance o valor repassado semanalmente.
A prostituição passou a ser visionária deixou de ser para mulheres ou homens de baixo nível, mães de família, universitários e desempregados fizeram uso dessa fonte de renda para superar a crise, se arriscando nas redes sociais em aplicativos para complementar sua renda.
Trabalho não reconhecido e muito pouco falado nessa momento conservador, explícito nas redes sociais é ignorado pela sociedade como uma fonte de renda, e uma indústria milionária que não gera impostos e acontece nos bastidores da economia, muitas vezes em sua maioria financiada por grandes empresários a pornografia é a queridinha do momento. O Brasil está entre os 20 países que mais consome pornografia no mundo.
O pix chegou e facilitou esse reembolso imediato de imagens e vídeos caseiros facilitando ainda mais o comércio sexual.
A era Digital com a pandemia separou os corpos, mas não diminuiu a intensidade sexual, a economia pornográfica rendeu e muito se expandiu em um empreendimento visionário se tornando um empreendedorismo da própria imagem, uma fatia da economia não colocada em dados e com seus valores exorbitantes sendo escondidos no setor financeiro.
Thatyanna de Souza Cesar
Thaty Thaty Contos e Poesias