A Seleção Paraguaia de futebol tem passado por maus bocados recentemente e não se classifica para a Copa do Mundo desde 2010. Entretanto, o momento atual dos seus clubes na Libertadores pode estar demonstrando um retorno aos bons tempos.
Até a quarta rodada da competição, as equipes paraguaias lideram seus grupos: o Olimpia lidera o grupo C, com 8 pontos;, o Cerro Porteño no grupo E, tem 12 pontos; e o Libertad, no grupo H, também tem 12 pontos. Esta pontuação demonstra que todas as equipes estão invictas e duas delas com 100% de aproveitamento (casos de Cerro e Libertad).
Cabe salientar ainda que o futebol brasileiro possui alguns jogadores paraguaios nos elencos dos seus clubes. Exemplos de destaque são: Gatito Fernandéz (goleiro do Botafogo), Raul Cáceres (lateral-direito do Vasco), Gustavo Goméz (zagueiro do Palmeiras), Piris da Motta (volante do Flamengo), Ángel Romero (atacante do Corinthians) e Derlis Gonzaléz (atacante do Santos). Fora o zagueiro Balbuena, que recentemente defendeu o Corinthians e atualmente defende o West Ham, na Inglaterra.
O futebol paraguaio se destacou outrora por possuir um futebol técnico e aguerrido simultaneamente. No coração da zaga, atuava o Gamarra (com passagens por Corinthians e Flamengo) e, no comando de ataque, Roque Santa Cruz dominou a 9 da Seleção por longínquos tempos. Salienta-se ainda destaque recente do atacante habilidoso Salvador Cabañas, quando atuava pelo América-MÉX.
Porém, após essa geração paraguaia ter envelhecido, a albirroja não foi reposta a altura e a equipe não esteve presente nas Copas disputadas no Brasil em 2014 e nem na Rússia em 2018.
Contudo, ao se embasar no atual momento das equipes paraguaias que disputam a Libertadores, podemos notar uma melhora no futebol praticado no país, pois, a maioria dos atletas citados que atuam no futebol brasileiro são titulares em suas equipes e o disputam competições de alto nível. Essa experiência adquirida é levada para as disputas internacionais pela Seleção e, em breve, deve gerar bons frutos para os paraguaios, quiçá os levando a exercer bons papéis nas Copas Américas de 2019 (Brasil) e 2020 (Colômbia-Argentina), além da Copa do Mundo em 2022 (Catar).