Ao atingir 200 partidas pela Celeste Olímpica, o “Maestro” atingiu feito inédito na história do esporte;
Edinson Cavani marcaria mais um gol para os uruguaios e decretaria o 1×0 para seus compatriotas diante do Chile, pelo grupo C da Copa América. Este resultado daria a liderança do grupo aos uruguaios, que mediriam forças contra o Peru pelas quartas-de-final da competição sul-americana.
Mas os holofotes recaiam também sobre o comandante da Seleção, Óscar Tabárez, por conseguir a marca de 200 partidas pelo comando técnico da Celeste Olímpica. Com 99 vitórias, 48 empates e 53 derrotas em suas passagens pela esquadra uruguaia, o “Maestro” iniciou sua atual passagem em 2006 e pôs o Uruguai em todas as Copas do Mundo disputadas até então. Conquistou, ainda, a Copa América de 2011 (Argentina), coroando, assim, a atual geração de bons jogadores de que dispõe o país.
Com a criação de um método de trabalho que consolidou a seleção como uma das principais do continente, e do mundo, o técnico de 72 anos já vem sinalizando que seu ciclo frente à Seleção Uruguaia pode estar perto de terminar. O país, com cerca de 300 mil habitantes, chegou a sofrer intervenções da FIFA recentemente graças à má administração, mas nesse cenário destoa Tabárez, que institucionalizou todas as categorias da Seleção no país, com seu projeto de médio e longo prazo.
Frente à próxima Copa do Mundo, em que grande parte do elenco atual terá acima de 30 anos, a tendência é que haja em breve uma renovação – quiçá nas eliminatórias sul-americanas. A questão que fica é: em março do ano que vem, a renovação também incluirá o “Maestro”?
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