Acordo pauta a possibilidade de acesso à planta para uso terapêutico, provocando uma nova onda de regulação no Brasil
Durante o CannX – 1º Congresso Internacional de Medicina Canabinoide que acontece nos dias 12 a 14 de novembro, na capital paulista, será firmada a primeira Joint Venture que unirá dois países: Israel – referência mundial em Cannabis medicinal -, e Brasil, que aos poucos esta questão ganha mais força e entendimento da importância da legalização para uso terapêutico.
A empresa israelense Cann10 é uma das organizações precursoras em Cannabis em Israel. Atua nos braços: tecnologia, produtos, educação e aceleradora. A aliança com a brasileira, INDEOV, pauta um novo momento para o acesso de pacientes que precisam do uso da Cannabis medicinal no Brasil. INDEOV será a primeira empresa a conectar pacientes, médicos e fornecedores de produtos à base da planta.
Segundo a INDEOV, o valor da joint venture está na casa de R$ 3 milhões, sendo o maior da história da Cann10 de investimento em outro país..
“É um momento importante para a Cannabis medicinal no Brasil. A Joint Venture vai possibilitar a atuação de profissionais sérios e comprometidos, sobretudo com a Medicina e a assistência ao paciente, oferecendo a planta mais acessível de todas as formas”, diz a médica brasileira especializada em mercado regulado da Cannabis medicinal e consultora da INDEOV, Carolina Nocetti.
Segundo o advogado Marcus Maida, o Brasil está prestes a viver uma nova onda de regulação em cannabis medicinal. “Está é uma tendência mundial e o mercado é extremamente promissor. Nos EUA – Califórnia- este mercado em 2021 vai gerar cerca de US$ 24,5 bilhões de negócios de cannabis medicinal”.
Fonte: Convergência Comunicação