E QUE NÃO NOS FALTE FÉ
Só promessa não cumprida
E a língua comprida de quem fala demais
E não mete a mão na massa
Todos nós já vimos esse filme,
Crescemos assistindo
Ficamos velhos e o filme se repete,
E aí há quem de político seja tiete!
Da década de setenta até os nossos dias a despoluição do rio Tietê é uma excelente promessa,
Deixou de ser um excelente projeto pra ser excelente promessa!
E quem sabe prometer é perito em ganhar eleição!
Aqui no Rio de Janeiro do carnaval, do maraca e piscinão
até hoje se fala na despoluição da triste baía de Guanabara!
E a olimpíada encheu o bolso dos canalhas!
Eles são uns malas…
Malas de dinheiro!
No Nordeste,
Triste exemplo é o nosso querido Maranhão,
onde há a indústria da pobreza
Pra enriquecer a realeza!
E a galera sofrida só faz clamar por justiça.
Assim com em Minas
estado em que a vida nada Vale
e que não falte fé
Porque justiça mesmo só a de Deus!
Tantos crimes sem solução,
Meu Rio de Janeiro que o diga!
E que não nos falte fé
Porque justiça mesmo só a de Deus!
E a bala perdida encontra uma vida!
E a maldade ganha vida
E a bondade vai morrendo aos poucos.
E louco o povo fica
Sem saber se isso tudo um dia tomará jeito.
Levará tempo
E põe tempo…
Neste triste tempo.
É o fim dos tempos!
( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)