Caster Semenya sofre embargo para praticar o atletismo após referendo da entidade do esporte
A atleta Mokgadi Caster Semenya sofreu revés na continuidade da pratica do atletismo, porque na data de 01/05/2019 passou a ser obrigada a diminuir seu nível de testosterona por uso de medicamentos. Essa decisão do Tribunal Arbitral do Esporte, que endossa decisão anterior da Federação Internacional de Atletismo, proíbe a atleta de seguir competindo em provas femininas caso não acate a decisão.
Esta decisão foi aplicada e embasada na máxima de que todas as atletas que possuam níveis de testosterona acima do considerado normal para o gênero feminino biológico, não podem seguir disputando competições femininas de forma parelha com as demais atletas.
Em competição disputada no dia 03/05/2019, a atleta conquistou mais um recorde ao vencer a prova inaugural dos 800m em Doha (Qatar) e fazer o tempo de 1:54:98 – melhor marca do ano e do evento.
Semenya é casada com sua companheira de treinos, a sul-africana Violet Raseboya, desde 2015, e atualmente cursa Ciência do Esporte na North-West University, em Potchefstroom. Ela recebeu em 2012, o prêmio de Esportista do Ano da África do Sul, no AS Sports Awards, em Sun City; e, em 2014, recebeu a Ordem de Ikhamanga de Bronze (OIB), pelos serviços prestados ao esporte, por condecoração oriunda do presidente Jacob Zuma.
A atleta nascida em 1991, em Polokwane (África do Sul), possui: 2 medalhas de ouro olímpicas nos 800 m (Londres-2012 e Rio-2016);, 3 medalhas de ouro nos 800 m (Berlim-2009, Daegu-2011 e Londres-2017); 1 medalha de bronze nos 1500 m (Londres-2017) na disputa de Campeonatos Mundiais; 1 medalha de ouro nos Jogos Pan-Africanos (Brazzaville-2015) e 2 medalhas de ouro nos Jogos da Commonwealth na disputa dos 800 m e 1500 m (Gold Coast-2018).
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