Quando uma guerra é deflagrada, o mundo perde a paz e muitos perdem a vida.
A Rússia invade a Ucrânia e acende os alertas globais. Em tempos difíceis de pandemia, quem imaginaria que estamos assistindo apavorados a uma guerra?
Até onde vai o interesse, o egoísmo, a crueldade ou a insanidade de um homem?
Até quando vamos assistir, horrorizados (novamente), as atrocidades cometidas por esse homem? E os que podem fazer alguma coisa, nada fazem para deter essa ação.
O fato é que o mundo – não em sua totalidade, infelizmente – não aceita mais as barbáries que outrora vivenciou com o Holocausto.
Pois, em tempo de guerra, o absurdo se comprova, o desespero se instaura e o choro é inevitável. Pessoas inocentes são as mais atingidas e as que mais sofrem.
Enquanto uns poucos, sentados em seus gabinetes, vestidos de ternos bem-passados, afia a caneta (azul ou não) e decreta o extermínio de milhares de cidadãos.
Outros tantos são arrastados em completa devastação física, mental e financeira.
Numa total desconstrução do próprio ser como pessoa humana. Humano que apenas gostaria de trabalhar e viver em paz, em condições dignas, logicamente.
No entanto, a história não pode ser negada nem os fatos simplesmente apagados das nossas mentes.
Porquanto os exemplos servem para não se repetir os mesmos erros, muito menos exaltá-los.
De repente um homem mau, através de atos atrozes, comete perversos crimes por querer mais poder, egoísmo, se achar invencível, ou por irrestrita loucura.
Refiro-me ao exato mês de setembro de 1939, quando o expansionismo da Alemanha Nazista invadiu a Polônia e promoveu a Segunda Guerra Mundial.
Tristemente, a Segunda Guerra Mundial foi o motivo de milhões de pessoas perderam a vida.
Agora, a Rússia invade a Ucrânia e acende os alertas globais outra vez.
E põe todos em atenção máxima sobre as ameaças à paz mundial, desfazendo acordos internacionais e procurando acabar com a soberania territorial do país invadido.
Assim, no passado, o expansionismo nazista, as inclusões de territórios e a falta de ajuda das grandes potências levaram o mundo ao espetáculo de horrores.
Horrores estes que a história, como também as pessoas testemunharam. Pois, familiares vivos que sentem ainda na alma esses episódios nefastos que seus parentes sofreram.
Além dos que sentiram na pele, sobreviventes à guerra, absortos entristecidos pelas lembranças.
E quando os países aliados finalmente se uniram para dar fim à guerra, o líder nazista alemão enfim acabou vencido, levando por terra suas ambições alucinógenas de querer dominar o planeta.
Sendo posto, voltando aos tempos atuais, ao qual se mostra iminente que os ataques da Rússia à Ucrânia podem levar-nos a um conflito global sem precedentes.
E diante desse contexto, a grande questão aqui é: ou a Rússia domina completamente a Ucrânia, ocasionando milhares de mortes até atingir os seus objetivos.
Ou os países aliados à Ucrânia entram em “cena” para defendê-la, trazendo um cenário propício para deflagrar a Terceira Guerra Mundial, e muito mais gente morrerá.
Visto como, nunca foi tão importante o “ir ou não ir”, remetendo-nos ao nosso tão conhecido Hamlet: “Ser ou não ser, eis a questão”.
Nesse sentido, não, decididamente, não há nada de podre no Reino da Dinamarca!
Mas há algo de profunda podridão na mente e coração daqueles que acreditam que a guerra é solução para impor suas vontades sobre os demais.
Tal qual o Hitler na Alemanha, Mussolini na Itália, Stálin na União Soviética, Pinochet no Chile, Francisco Franco na Espanha – e muitos outros.
Este que lança mísseis e tanques de guerra contra a Ucrânia em pleno século 21 é Vladimir Putin da Rússia.
Assim sendo, em referência a este triste cenário de horror que nos encontramos atualmente, a única coisa que me cabe é rezar.
Dessa forma, de joelhos prostrados, eu rezo: que Deus salve os ucranianos! Que Deus salve a humanidade! Que Deus salve o mundo!